Os tempos de um compasso recebem diferentes acentos métricos. O
primeiro tempo sempre é percebido como o mais acentuado (comumente
chamado de “tempo forte”). É preciso ressaltar que um acento métrico é um
fator psicológico/perceptivo e não se trata de um acento de dinâmica. As
notas não devem necessariamente ser executadas com mais intensidade
porque coincidem com o primeiro tempo.
Tradicionalmente o compasso binário é percebido como a alternância de um tempo forte e um tempo fraco. O exemplo abaixo ilustra esta alternância, indicando com o sinal > o acento métrico primário.
Tradicionalmente o compasso binário é percebido como a alternância de um tempo forte e um tempo fraco. O exemplo abaixo ilustra esta alternância, indicando com o sinal > o acento métrico primário.
O compasso ternário consiste de ciclos de um tempo forte e dois
fracos:
O compasso quaternário possui um acento primário no primeiro
tempo e um acento secundário (menos forte) no terceiro tempo. O sinal “–“
no exemplo abaixo indica o acento métrico secundário:
As divisões dos pulsos também podem ser dividas em partes fortes e
fracas do tempo, seguindo a mesma lógica. Uma síncope é o efeito causado
pela articulação de uma nota em tempo fraco (ou parte fraca do tempo)
cujo som é prolongado até o tempo forte (ou parte forte do tempo), como
demonstrado abaixo:
Um contratempo é o efeito resultante da articulação de um som no
tempo fraco (ou parte fraca do tempo), cujo som é seguido de uma pausa
em tempo forte (ou na parte forte do tempo):
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Fonte:
Teoria elementar da musica.
Teoria e percepção musical (Gusmão; Paulo, 2012)
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