segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

TEORIA MUSICAL - 3 (TOM E SEMITOM, ACIDENTES)


Duas notas musicais consecutivas não possuem sempre a mesma relação de altura entre si. A diferença de altura de algumas notas em relação às suas notas vizinhas é menor do que a de outras. Se observarmos um teclado de piano, notaremos que algumas teclas brancas possuem uma tecla preta entre elas e outras não. Um dos pares de teclas brancas que não possuem outra tecla entre elas é aquele composto pelas notas mi e fá. As notas do outro par são si e dó.
A distância (em termos de diferença entre freqüências das alturas) entre as notas de cada um destes pares (mi/fá e si/dó) é chamada de semitom. Em um teclado de piano, um semitom é a menor distância entre duas teclas. Se existe uma tecla entre duas teclas quaisquer, então a distância entre estas duas notas é chamada de tom, donde se conclui que um tom equivale a dois semitons. 





Na coleção das notas musicais, portanto, a distância entre cada nota e sua nota vizinha se distribui da seguinte forma (T=tom, S=semitom):
Se a distância entre dó e ré, por exemplo, é de um tom, isso significa que existe outra altura musical entre elas. Tais alturas podem ser descritas através de acidentes, conforme a lista abaixo:
Os semitons podem ser classificados como cromáticos ou diatônicos. Para tanto, apenas verifique se o nome das notas é o mesmo ou não. Se o semitom é formado por duas notas com mesmo nome, o chamamos de semitom cromático. Se o semitom ocorre entre duas notas de nomes diferentes, então se trata de um semitom diatônico. O exemplo abaixo mostra diferentes formas de semitons: 


Observe o quarto e quinto casos do exemplo acima. Em ambos os casos, a segunda nota se refere à mesma tecla do piano. Duas notas que possuem o mesmo som (neste caso, dó e si sustenido), mas estão escritas de maneira diferente, são chamadas de notas enarmônicas. 




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Fonte: 
Teoria elementar da musica.
Teoria e percepção musical (Gusmão; Paulo, 2012)

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

TEORIA MUSICAL 2 - (FIGURAS RÍTMICAS, FÓRMULA DE COMPASSO)


As figuras rítmicas indicam a duração proporcional dos sons e silêncios. O exemplo abaixo mostra as seis figuras mais utilizadas e suas respectivas proporções. A relação entre cada figura consecutiva é de dobro ou metade da duração, sendo que cada figura possui a metade da duração da figura representada acima dela. 




No caso deste exemplo, a soma das duração das figuras em cada linha é idêntica, pois uma semibreve equivale a duas mínimas, cada uma delas durando o mesmo que duas semínimas, de modo que uma semibreve dura o mesmo que quatro semínimas e assim por diante. A tabela na página seguinte demonstra quais são as figuras de pausas (duração do silêncio) equivalentes a cada figura rítmica.
Tradicionalmente, a música é medida através de intervalos regulares de tempo (pulsos) que são agrupados em ciclos de mesma duração. Estes grupos se chamam compassos, e os pulsos são chamados de tempos.
Colocamos no início da pauta uma fração para indicar quantos tempos formam cada compasso, e para indicar qual figura rítmica representa um tempo. Esta fração é chamada de fórmula de compasso. O denominador da fração demonstra qual figura equivale a um tempo, enquanto o numerador indica a quantidade de tempos por compasso. A tabela abaixo demonstra qual é o denominador equivalente a cada figura rítmica. 



O denominador, na verdade, representa a fração da semibreve equivalente à figura do tempo. Desta forma, um compasso de numerador 2 e denominador 4 contém dois tempos por compasso e cada semínima equivale a um tempo (diz-se então que neste caso a semínima é a unidade de tempo), como por exemplo: 



Neste exemplo, vemos que as duas primeiras notas (dó e sol) sendo semínimas, ocupam inteiramente o primeiro compasso. Uma barra de compasso é colocada para indicar o fim do mesmo. Todos os compassos neste caso precisam conter dois tempos, mas isso não significa necessariamente duas semínimas. Por exemplo, o segundo compasso contém duas colcheias (durando meio tempo cada) e uma semínima, completando dois tempos. Da mesma forma o terceiro compasso é composto por uma semínima e uma pausa de semínima e o quarto compasso é composto por uma única mínima que dura os dois tempos.
Eis um exemplo de compasso 3/2: 



Neste caso, a mínima é a unidade de tempo (denominador 2), e cada compasso contém 3 tempos (numerador 3), que podem ser compostos por combinações de figuras de valores diferentes, como a semibreve (dois tempos), a semínima (meio tempo) ou a colcheia (quarto de tempo). 
A fórmula de compasso 4/4 pode ser abreviada com o símbolo “C”, enquanto o compasso 2/2 (também chamado de “alla breve”) pode ser
indicado por “”. 



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Fonte: 
Teoria elementar da musica.
Teoria e percepção musical (Gusmão; Paulo, 2012)

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Trombone di boteco (Temporada)

Ampliamos a temporada do #Trombonediboteco no @mariposavilas, toda quarta-feira a partir das 20h.
Não há desculpa para não vir.

#Cheguemais #venha #samba #musicainstrumentaldeboteco #musicainstrumental #musicabrasileira #music #musica #player #trombone #trombon #yamaha #vincentbach #verao #som

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Teoria musical - 1 (Notas, pauta e clave)

Olá galera, vamos iniciar aqui uma serie de matérias sobre teoria e percepção musical. Qualquer dúvida estarei a disposição!
Siga-nos e fique por dentro de todas as matérias e novidades.
Lembrado que teremos matérias novas toda segunda feira!

Existem sete notas musicais: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si. Em muitos casos, se utilizam letras para se referir às notas (A=lá, B=si, C=dó, D=ré, E=mi, F=fá e G=sol).
A pauta musical (ou pentagrama) consiste em cinco linhas horizontais, paralelas e equidistantes. Elas são numeradas de baixo para cima (1a linha até 5a linha), assim como os espaços formados entre as linhas (1o ao 4o espaço). 
Os símbolos que representam as alturas musicais (as notas) podem ser colocados tanto sobre as linhas quanto sobre os espaços. Quanto mais para cima a posição da nota na pauta, mais agudo o som que representa. O exemplo abaixo mostra uma nota sobre o terceiro espaço e uma nota sobre a segunda linha. A primeira nota se encontra em uma posição mais acima do que a segunda, portanto a altura que representa é mais aguda que a da segunda nota.

  


Geralmente se posiciona uma clave no início de uma pauta. A clave é um símbolo que indica qual altura musical será representada por cada linha ou espaço. Existem três claves: a clave de sol, a clave de fá e a clave de dó. 


Cada clave se posiciona sobre uma linha específica. O nome da clave indica a altura da nota que se encontra sobre esta linha. A clave de sol é sempre colocada sobre a segunda linha e define o 1o sol acima do dó central do piano; a clave de fá pode ser posicionada sobre a terceira ou quarta linhas e define o 1o fá abaixo do dó central; a clave de dó pode ser posicionada sobre qualquer linha e define a posição do dó central do piano
na pauta. As claves de uso mais comuns são: a clave de sol na segunda linha, a clave de fá na quarta linha, e a clave de dó na terceira e quarta linhas. Estas possibilidades estão representadas no exemplo a seguir. O nome das notas em maiúsculas indica a nota da linha sobre a qual a clave está posicionada.


Exemplos de notação nas claves mais comuns: 


Quando a nota que queremos representar é mais aguda ou mais grave do que permite o pentagrama, é possível utilizar linhas suplementares. As linhas suplementares funcionam como a continuação do pentagrama, e são denominadas linhas suplementares superiores ou linhas suplementares inferiores quando estão acima ou abaixo do pentagrama, respectivamente. 

Exemplo de linhas suplementares: 


Para notas muito agudas que exigiriam uso constante de linhas suplementares, utilizamos o sinal de “8va, que modifica o registro da nota escrita como exemplificado abaixo:



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Fonte: 
Teoria elementar da musica.
Teoria e percepção musical (Gusmão; Paulo, 2012)





segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

O trombone!!!

trombone é um aerofone da família dos metais. É mais grave que o trompete e mais agudo que a tuba.
Há duas variedades de trombone, quanto à forma:
  • Trombone de Pisto: Utiliza pistos mecânicos como o trompete (não confundir com Trombone de Marcha, também chamado de Trombonito ou ainda Trompete Baixo; que é um trombone de formato e tamanho especialmente modificados para facilitar a sustentação e empunhadura em apresentações marciais).
  • Trombone de Vara: Possui uma válvula móvel (vara), que, ao ser deslizada, altera o tamanho do tubo, mudando a nota. São várias as particularidades da vara:
    • Faz com que o trombone apresente todas as notas dentro da sua extensão (é comum entre os instrumentos de pisto um "buraco", isto é, notas ausentes na região grave).
    • Deixa o timbre do instrumento mais homogêneo em todos os registros, já que o ar não muda de caminho, apenas aumenta ou diminui o percurso.
    • É mais adequada para realizar efeitos como o glissando.
    • Requer um maior cuidado com a afinação.
A família do trombone apresentava originalmente os instrumentos Soprano, Contralto, Tenor, Barítono e Baixo. Com a evolução da música, alguns tipos foram sendo abandonados. O Romantismo consagrou o trombone tenor como o mais nobre da família.
Na atualidade utilizam-se muito frequentemente o trombone Tenor-Baixo, em Si bemol - Fá, e modelos dotados de válvulas mecânicas acionadas com a mão esquerda.

Fonte: Wikipédia

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Trombone di boteco no Mariposa Vilas

Olá galera!
Amanhã estarei iniciando mais uma temporada de shows no #Mariposavilas em Vilas do Atlântico, Lauro de Freitas-BA.
Venha conferir de perto o melhor da musica instrumental de boteco. Toda quarta as 20h!
#Trombonediboteco

Trombone di Boteco


Olá galera!
Esse é um teaser sobre meu projeto "Trombone di Boteco" que falei na primeira postagem!
Clique no link abaixo, curta e compartilhe!!!






Sound Cloud

Galera, dêem uma passeada por esse link e curtam um pouco do meu projeto!
Ta super legal, compartilhe!!!

soundcloud.com/igor_almeida

Olá galera!
Esse é o link da minha FamPage pessoal!
Segue la no Facebook!!!
Desde já, obrigado!!!
https://www.facebook.com/igoralmeidatrombone/?fref=ts

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Trombone di boteco!

Os músicos solistas na historia da musica popular brasileira, tiveram seu auge principalmente na época áurea do choro (Jacob do Bandolim, Pixinguinha, Benedito Lacerda), num segundo momento, no mais marcante período da bossa-nova (Paulo Moura, Sergio Mendes, Eumir Deodato).
Um fato a se destacar é a presença de poucos trombonistas com carreira solo, instrumento que me dedico desde os anos 2000 e que é o ator principal deste meu projeto. Destacamos os heróis do trombone, na bossa-nova: Raul de Souza, Maciel; no choro: Zé da Velha e na musica instrumental contemporânea brasileira Victtor Santos e na Bahia, Fred Dantas.
Idealizado e liderado pelo músico Igor Almeida, o quinteto, que tem como base de formação bateria, percussão, piano e guitarra/cavaco o que garante todo o “molho” e swing, característica presente e indispensável nesse trabalho.
A melodia dos temas, assim como, as intervenções que a voz do interprete faria e os improvisos, ficam por conta de um timbre exclusivo e que nos remete um deleite ao clima plural de um boteco, o trombone de vara.
            No dia 13 de dezembro do ano de 2000, Igor Almeida foi apresentado e teve seu primeiro contato com o trombone de vara, por intermédio do seu irmão, o saxofonista Eric Almeida, numa aula ministrada pelo Maestro Clecio Ventura e que acontecia na SOS Aldeias infantis em Lauro de Freitas. Foi amor a primeira vista e ouvidos e, a partir daí, o menino que tinha 14 anos se dedicou à musica e a sua carreira. Estudou muito a musica brasileira (samba, choro, bolero) o que desenvolveu muito a sua técnica e sonoridade, aumentando cada vez seu repertorio em paralelo ao amor pela música.

Hoje com 28 anos de idade e 14 anos de carreira, já participou de varias gravações e inúmeros shows com artistas e bandas de nome da Bahia, entre eles, Cheiro de Amor, Netinho, Araketu, Ivete Sangalo, Banda EVA, Chiclete com Banana, Alexandre Peixe, Larissa Luz, Guig Gueto, Harmonia do Samba, Magary Lord, Jesse Monroe (Inglaterra), e orquestras como Letieres Leite e Orkestra Rumpilezz, Sanbone pagode orquestra, Orquestra popular da Bahia, atualmente acompanha e lidera o naipe de sopros da Banda Timbalada.
Em março de 2014, gravou seu primeiro disco com o projeto Trombone di Boteco, contendo dez faixas no qual é acompanhando por playbacks de altíssima qualidade e musicas belíssimas que nos remetem de maneira sofisticada, sem perder a característica e o clima de boteco da década de 70 aos dias atuais.

Sua aposta para 2015 foi a criação do quinteto “Trombone di boteco” que aposenta os playbacks e assume uma forma mais coesa e peculiar na montagem e execução do repertorio.